Mulher com mais de 40 anos e vários casos de câncer de mama na família

Com Histórico Familiar, a Prevenção é o uso consciente dos Recursos Diagnósticos

 

O câncer de mama, por ser uma doença assintomática em sua fase inicial, apresenta maiores chances de cura quando detectado precocemente. A mamografia é o exame padrão para rastreamento, capaz de identificar alterações suspeitas antes do aparecimento de sintomas. E com histórico na família, ela deve ser iniciada a partir dos 30 anos.


Consulta Médica: É importante consultar um ginecologista ou mastologista ao menos uma vez por ano.


Avaliação de Risco: Consultar um especialista em oncogenética é fundamental para avaliar o risco e considerar a possibilidade de testes genéticos, quando apropriado.


  1. Entre 5% e 10% dos casos de câncer de mama têm origem hereditária.
  2. Com base no histórico familiar, o oncogeneticista poderá avaliar a predisposição genética e ampliar a investigação.
  3. De acordo com os resultados, um plano de prevenção personalizado será elaborado.
  4. As mutações mais comuns estão associadas aos genes BRCA1 e BRCA2, com um risco de câncer de mama ao longo da vida variando de 40% a 80%. Essas mutações também elevam o risco de câncer de ovário.

Como Reconhecer o Risco Aumentado?


Algumas situações indicam um possível risco hereditário e merecem investigação:


  • Dois ou mais parentes de primeiro grau diagnosticados com câncer (pais, irmãos ou filhos);
  • Duas ou mais pessoas do mesmo lado da família com o mesmo tipo de câncer;
  • Um familiar diagnosticado com câncer antes dos 40 anos;
  • Dois tumores primários em um mesmo indivíduo (por exemplo, câncer de mama bilateral ou câncer de mama e ovário);
  • Apresentação atípica de câncer (por exemplo, câncer de mama em homens) ou câncer raro na família;
  • Achados clínicos sugestivos de síndromes relacionadas ao câncer (por exemplo, múltiplos pólipos intestinais);
  • Membro da família comprovadamente portador de uma mutação que predispõe ao câncer.


Atenção: Mesmo que você não se enquadre em um grupo de risco, qualquer alteração percebida nas mamas deve ser avaliada por um ginecologista ou mastologista.



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