Hospital São Francisco

Santa Casa inaugura o primeiro centro internacional de arritmias do país

Publicado 25 de September de 2018
Santa Casa inaugura o primeiro centro internacional de arritmias do país

A ocorrência cardiológica mais frequente na população - a arritmia - terá um centro pioneiro no país, internacional e exclusivo para o seu tratamento na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Localizado no Hospital São Francisco, o Centro Internacional de Arritmias - Instituto J. Brugada, irá dispor de todos os tipos de diagnósticos, gerenciamento e tratamento de arritmias. "O formato do nosso centro será único no país, pois, em um mesmo espaço, oferecermos terapias por drogas (medicamentos), por aparelhos (marcapasso, desfibrilador) e por ablação por cateter (interrupção da arritmia com a colocação de cateter), além de um pronto atendimento 24h, ou seja, um suporte totalmente integrado para todas as necessidades relativas ao controle das arritmias” informa Dr. Fernando Lucchese, cirurgião cardiovascular e diretor médico do Hospital São Francisco.

A atuação internacional se dará devido ao contrato assinado no início de maio com Josep Brugada, cardiologista espanhol que descobriu e dá nome à Síndrome de Brugada - uma arritmia hereditária que tem prevalência em homens jovens e pode causar morte súbita –, e que coloca o Instituto Brugada como parceiro no desenvolvimento das atividades médicas do Hospital São Francisco. Brugada passará a integrar o corpo clínico da instituição, onde periodicamente irá realizar procedimentos em pacientes. “Esta atuação em conjunto irá tornar o serviço um centro de referência no tratamento de fibrilação atrial e arritmias complexas, e estaremos aptos a receber médicos do Brasil e da América Latina para serem capacitados nestas áreas pelo Instituto Brugada”, completa Lucchese. O treinamento de profissionais será conduzido pela equipe do Dr. Carlos Kalil, referência brasileira em eletrofisiologia.

Um dos tipos de arritmia com maior prevalência é a fibrilação atrial, atingindo 2,5% da população mundial, o que equivale a cerca de 175 milhões de pessoas. No Brasil, estima-se que 1,5 milhão de pessoas tenham esta condição. A doença é caracterizada pelo ritmo de batimento rápido e irregular dos átrios do coração, sendo mais comum em pessoas de idade avançada.


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