Ambulatório de Especialidades Médicas
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Ambulatório de Quimioterapia
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Cardiologia Clínica
Cardiologia Pediátrica e Intervencionista
Centro Cirúrgico Ambulatorial
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Centro de Diagnóstico por Imagem
Centro de Ginecologia da Infância e Adolescência
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Centro de Medicina Sexual
Centro de Prevenção do Câncer
Centro de Prevenção e Tratamento da Osteoporose
Centro de Reabilitação Pulmonar
Centro de Tratamento da Dor
Centro de Tratamento da Obesidade
Centro Internacional de Arritmias - Instituto J. Brugada
Cirurgia Aparelho Digestivo
Cirurgia Cabeça e Pescoço
Cirurgia Cardiovascular
Cirurgia de Coluna Pediátrica
Cirurgia Geral
Cirurgia Oncológica
Cirurgia Pediátrica
Cirurgia Torácica
Cirurgia Vascular e Endovascular
Coloproctologia
Controle de Infecção e Infectologia Pediátrica
Cuidados Paliativos
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Emergência Pediátrica
Endocrinologia
Endoscopia
Gastroenterologia Pediátrica
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Hematologia
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Hemodinâmica e Cardiologia Intevencionista
Imagens Moleculares - PET/CT
Infectologia
Instituto de Robótica
Instituto Materno-Fetal Celso Rigo Associado à Medicina Materno-Fetal Barcelona
Laboratório de Análise de Clínicas
Laboratório de Biologia Molecular
Laboratório de Função Pulmonar
Laboratório de Imunologia de Transplantes
Laboratório de Micologia
Laboratório de Microbiologia
Laboratório de Motilidade Digestiva
Laboratório do Sono
Litocentro
Mastologia
Maternidade Mário Totta
Medicina Intensiva
Medicina Interna
Nefrologia
Nefrologia Pediátrica
Neonatologia
Neurocirurgia
Neurologia
Neurorradiologia
Núcleo de Cirurgia Plástica
Núcleo de Doença de Parkinson e Distúrbios do Movimento
Núcleo de Esclerose Múltipla e Doenças Neuroimunes
Núcleo de Insuficiência Cardíaca
Núcleo de Memória e Distúrbios Cognitivos
Núcleo de Nervos Periféricos
Núcleo de Neurocirurgia de Coluna
Nutrição
Oftalmologia
Oncologia Radioterápica
Ortopedia e Traumatologia
Ortopedia Pediátrica
Otorrinolaringologia
Otorrinolaringologia Pediátrica
Patologia
Pediatria
Pneumologia
Pneumologia Pediátrica
Psiquiatria
Quimioterapia Pediátrica
Radioterapia
Rastreamento de Câncer de Pulmão - Núcleo de Saúde Pulmonar
Reabilitação Pós-Covid
Reabilitação Robótica – Serviço de Fisioterapia
Reumatologia
Urologia
Pneumologia
Chefe do Serviço
Dr. Adalberto Sperb Rubin
O Serviço de Pneumologia da Santa Casa de Porto Alegre está localizado no Pavilhão Pereira Filho, um hospital referência latino-americana em pneumologia clínica e em cirurgia torácica.
SUS: diariamente pacientes oriundos de todo o estado do Rio Grande do Sul (na recepção B), pela manhã, os quais são encaminhados via central de regulação de consultas.
Planos de saúde privados e particulares: atendimento diário no Pavilhão Pereira Filho.
A equipe de Pneumologia do Pavilhão Pereira Filho é especializada em doenças pulmonares, reabilitação pulmonar, tratamento de asma, tratamento do tabagismo, transplante pulmonar, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), fibrose cística, entre outros.
Os profissionais do Pavilhão Pereira Filho são altamente qualificados e buscam o constante desenvolvimento em ações dirigidas às necessidades dos pacientes.
Dr. Adalberto Sperb Rubin - CRM: 15842
Chefe do Serviço de Pneumologia da Santa Casa de Porto Alegre
Chefe do Serviço de Pneumologia da Santa Casa de Porto Alegre
Membros do Corpo Clínico do Serviço de Pneumologia da Santa Casa
Adalberto Sperb Rubin
Ana Luiza Schneider Moreira
Beatriz Gehm Moraes
Dayse Carneiro Alt
Douglas Zaione Nascimento
Eduardo Garcia
Elton Xavier Rosso
Fabiola Schorr
Fernanda Brum Spilimbergo
Giuliano Scornavacca
Ilana Vita Musman
Isabella Scattolin
Jackeline Larissa Mendes De Sousa
Jorge Lima Hetzel
Jose Da Silva Moreira
Leticia Beatriz Sanchez
Luciano Muller Correa Da Silva
Luiz Carlos Correa Da Silva
Manuela Araujo De Nobrega Cavalcanti
Marcelo Bellon dos Santos
Marcelo Ferreira Nogueira
Marcelo Tadday Rodrigues
Marisa Pereira
Patricia Partichelli Del Pino
Paulo Jose Zimermann Teixeira
Paulo Roberto Goldenfum
Suzana Zelmanovitz
Adalberto Sperb Rubin
Ana Luiza Schneider Moreira
Beatriz Gehm Moraes
Dayse Carneiro Alt
Douglas Zaione Nascimento
Eduardo Garcia
Elton Xavier Rosso
Fabiola Schorr
Fernanda Brum Spilimbergo
Giuliano Scornavacca
Ilana Vita Musman
Isabella Scattolin
Jackeline Larissa Mendes De Sousa
Jorge Lima Hetzel
Jose Da Silva Moreira
Leticia Beatriz Sanchez
Luciano Muller Correa Da Silva
Luiz Carlos Correa Da Silva
Manuela Araujo De Nobrega Cavalcanti
Marcelo Bellon dos Santos
Marcelo Ferreira Nogueira
Marcelo Tadday Rodrigues
Marisa Pereira
Patricia Partichelli Del Pino
Paulo Jose Zimermann Teixeira
Paulo Roberto Goldenfum
Suzana Zelmanovitz
O que é asma?
Asma é uma doença comum das vias aéreas ou brônquios (tubos que levam o ar para dentro dos pulmões) causada por inflamação das vias aéreas. A asma causa os seguintes sintomas: – falta de ar ou dificuldade para respirar – sensação de aperto no peito ou peito pesado – chio ou chiado no peito – tosse Esses sintomas variam durante o dia, podendo piorar à noite ou de madrugada e com as atividades físicas. Os sintomas também variam bastante ao longo do tempo. Às vezes desaparecendo sozinhos, mas a asma continua lá, uma vez que não tem cura.
Qual o impacto e a realidade da asma no Brasil?
A asma é uma das doenças crônicas mais comuns que afeta tanto crianças quanto adultos, sendo um problema mundial de saúde e acometendo cerca de 300 milhões de pessoas. Estima-se que no Brasil existam aproximadamente 20 milhões de asmáticos. A asma é uma causa importante de faltas escolares e no trabalho.
Segundo o DATASUS, o banco de dados do Sistema Único de Saúde,ligado ao Ministério da Saúde, ocorrem no Brasil, em média, 350.000 internações anualmente. A asma é a terceira ou quarta causa de hospitalizações pelo SUS (2,3% do total), conforme o grupo etário considerado.
Felizmente, com a melhor compreensão da doença por parte dos portadores e a distribuição de medicamentos para os pacientes asmáticos graves, vem-se observando uma queda no número de internações e mortes por asma no Brasil. Em uma década, o número de internações por asma no Brasil caiu 49%. Apesar disso, disponibilização de tratamento adequado aos asmáticos ainda é restrita em muitos estados do país, sendo que um percentual muito grande da nossa população encontra-se não tratada por completo.
Segundo o DATASUS, o banco de dados do Sistema Único de Saúde,ligado ao Ministério da Saúde, ocorrem no Brasil, em média, 350.000 internações anualmente. A asma é a terceira ou quarta causa de hospitalizações pelo SUS (2,3% do total), conforme o grupo etário considerado.
Felizmente, com a melhor compreensão da doença por parte dos portadores e a distribuição de medicamentos para os pacientes asmáticos graves, vem-se observando uma queda no número de internações e mortes por asma no Brasil. Em uma década, o número de internações por asma no Brasil caiu 49%. Apesar disso, disponibilização de tratamento adequado aos asmáticos ainda é restrita em muitos estados do país, sendo que um percentual muito grande da nossa população encontra-se não tratada por completo.
A asma de todas as pessoas é igual?
A asma varia muito de pessoa para pessoa e num mesmo indivíduo. Tem épocas que pode ser muito leve e os sintomas desaparecerem e tem momentos em que pode piorar muito, necessitando atendimentos de emergência e até mesmo internação. As crises de asma também podem variar, umas sendo mais fortes do que as outras.
Qual a causa da asma?
A causa exata da asma ainda não é conhecida, mas acredita-se que é causada por um conjunto de fatores: genéticos (história familiar de alergias respiratórias – asma ou rinite) e ambientais.
O que são gatilhos da asma?
São fatores que quando o asmático é exposto a eles podem piorar muito a asma ou fazer aparecer sintomas. Alguns gatilhos apenas pioram os sintomas, outros pioram também a inflamação dos brônquios. Os principais gatilhos da asma são:
– ÁCAROS – organismos microscópicos que se alimentam de descamação da pele humana, de pêlos de animais e também do mofo. Os ácaros habitam locais onde há acúmulo de poeira como: colchões e travesseiros, carpetes, bichos de pelúcia, estantes, papéis e até animais de pêlo. Os ácaros e seus excrementos pioram a asma por aumentar a inflamação dos brônquios.
– FUNGOS – micro-organismos que crescem a uma temperatura acima de 37ºC e umidade acima de 50%. Estes são encontrados no fim do verão e no outono, estações em que predominam ventos quentes. Casas escuras, úmidas e mal ventiladas são ideais para o crescimento dos fungos. Dentro das casas os fungos podem crescer no sistema de ar condicionado, paredes de banheiros, fendas de superfícies. Misturam-se com a poeira dos carpetes, colchas, livros e refrigeradores. Também pioram a asma por aumentar a inflamação dos brônquios.
– PÓLENS – são gatilhos comuns (flores, gramas, árvores) que predominam fora de casa sendo carregados pelo vento. A polinização se dá após uma chuva prolongada, seguida de um clima seco sendo comum na primavera. Os pólens também pioram a asma por aumentar a inflamação dos brônquios.
– ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO – os pêlos de animais podem piorar a asma, mas o grau e a frequência da exposição é que determinarão os sintomas. Além dos pêlos, a descamação da pele do animal, a saliva, a urina e outros tipos de excreções podem ser gatilhos da asma e essas podem ficar no ambiente por até seis meses após a retirada do animal. Alguns animais são considerados capazes de provocar alergias mais do que outros, tais como gatos e cavalos.
– FEZES DE BARATA – exposição a fezes pode provocar sintomas de asma. Piora por aumento da inflamação dos brônquios.
– INFECÇÕES VIRAIS – algumas infecções virais são capazes de causar sintomas de asma ou de piorará-la e entre eles o vírus da gripe e do resfriado comum. Alguns asmáticos são mais sensíveis do que outros.
– FUMAÇA DE CIGARRO – a fumaça do cigarro é prejudicial aos asmáticos, mesmo se o doente não fumar. Asmáticos filhos de pais fumantes estão sujeitos a piora dos sintomas e da própria gravidade da asma. A fumaça do cigarro, além de aumentar os sintomas também pode aumentar a inflamação dos brônquios.
– POLUIÇÃO AMBIENTAL – a exposição à poluição do ambiente em geral e poluição do ambiente de trabalho também pode piorar a asma.
– EXPOSIÇÃO AO AR FRIO – Ar muito frio e seco pode desencadear sintomas de asma por irritar os brônquios do asmático. Contudo, esse ar tem que ser muito frio, como o que ocorre nos invernos.
– ÁCAROS – organismos microscópicos que se alimentam de descamação da pele humana, de pêlos de animais e também do mofo. Os ácaros habitam locais onde há acúmulo de poeira como: colchões e travesseiros, carpetes, bichos de pelúcia, estantes, papéis e até animais de pêlo. Os ácaros e seus excrementos pioram a asma por aumentar a inflamação dos brônquios.
– FUNGOS – micro-organismos que crescem a uma temperatura acima de 37ºC e umidade acima de 50%. Estes são encontrados no fim do verão e no outono, estações em que predominam ventos quentes. Casas escuras, úmidas e mal ventiladas são ideais para o crescimento dos fungos. Dentro das casas os fungos podem crescer no sistema de ar condicionado, paredes de banheiros, fendas de superfícies. Misturam-se com a poeira dos carpetes, colchas, livros e refrigeradores. Também pioram a asma por aumentar a inflamação dos brônquios.
– PÓLENS – são gatilhos comuns (flores, gramas, árvores) que predominam fora de casa sendo carregados pelo vento. A polinização se dá após uma chuva prolongada, seguida de um clima seco sendo comum na primavera. Os pólens também pioram a asma por aumentar a inflamação dos brônquios.
– ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO – os pêlos de animais podem piorar a asma, mas o grau e a frequência da exposição é que determinarão os sintomas. Além dos pêlos, a descamação da pele do animal, a saliva, a urina e outros tipos de excreções podem ser gatilhos da asma e essas podem ficar no ambiente por até seis meses após a retirada do animal. Alguns animais são considerados capazes de provocar alergias mais do que outros, tais como gatos e cavalos.
– FEZES DE BARATA – exposição a fezes pode provocar sintomas de asma. Piora por aumento da inflamação dos brônquios.
– INFECÇÕES VIRAIS – algumas infecções virais são capazes de causar sintomas de asma ou de piorará-la e entre eles o vírus da gripe e do resfriado comum. Alguns asmáticos são mais sensíveis do que outros.
– FUMAÇA DE CIGARRO – a fumaça do cigarro é prejudicial aos asmáticos, mesmo se o doente não fumar. Asmáticos filhos de pais fumantes estão sujeitos a piora dos sintomas e da própria gravidade da asma. A fumaça do cigarro, além de aumentar os sintomas também pode aumentar a inflamação dos brônquios.
– POLUIÇÃO AMBIENTAL – a exposição à poluição do ambiente em geral e poluição do ambiente de trabalho também pode piorar a asma.
– EXPOSIÇÃO AO AR FRIO – Ar muito frio e seco pode desencadear sintomas de asma por irritar os brônquios do asmático. Contudo, esse ar tem que ser muito frio, como o que ocorre nos invernos.
Como é feito o diagnóstico da asma?
Inicialmente o médico pergunta sobre o que você sente e tenta entender como os seus sintomas podem fazer parte da doença. Assim, você será perguntado sobre falta de ar, chiados no peito, cansaço, tosse, produção de muco (secreção tipo clara de ovo), dificuldade para fazer suas tarefas e/ou exercícios habituais. É importante contar sobre o horário em que estes sintomas ocorrem porque, geralmente, nos asmáticos existe uma piora durante a madrugada e ao acordar. Também é importante falar se esses desconfortos melhoram usando algum remédio ou espontaneamente.
Neste momento o médico tem uma boa ideia sobre se você tem ou não asma. Mas ele precisa ter certeza, para lhe ajudar e não prescrever remédios desnecessários. Para isso, deverá solicitar uma prova de função respiratória ou espirometria: neste exame, você vai soprar em um computador que transformará a quantidade de ar que sai em números. E são exatamente estes números que dirão se você tem asma. Algumas vezes, seu médico vai precisar ainda de outros exames de função pulmonar e deverá sempre lhe explicar o porquê.
O diagnóstico de asma não é feito por radiografia do tórax e nem pelo exame físico do pulmão, embora muitas vezes o médico possa auscultar os chiados e ver a sua falta de ar. Mas outras doenças podem causar as mesmas coisas. Por isso a importância da espirometria.
Neste momento o médico tem uma boa ideia sobre se você tem ou não asma. Mas ele precisa ter certeza, para lhe ajudar e não prescrever remédios desnecessários. Para isso, deverá solicitar uma prova de função respiratória ou espirometria: neste exame, você vai soprar em um computador que transformará a quantidade de ar que sai em números. E são exatamente estes números que dirão se você tem asma. Algumas vezes, seu médico vai precisar ainda de outros exames de função pulmonar e deverá sempre lhe explicar o porquê.
O diagnóstico de asma não é feito por radiografia do tórax e nem pelo exame físico do pulmão, embora muitas vezes o médico possa auscultar os chiados e ver a sua falta de ar. Mas outras doenças podem causar as mesmas coisas. Por isso a importância da espirometria.
A asma tem cura?
A asma não tem cura. Mesmo se você não tiver nenhum sintoma, a asma está presente. Embora não exista cura, existem tratamentos que melhoram muito os sintomas da asma e proporcionam o controle da doença. Assim, asmáticos tratados podem ter uma qualidade de vida igual a de qualquer pessoa saudável.
Como deve ser o tratamento da asma?
Antes de falar sobre tratamento, é importante lembrar que a asma é uma doença variável. A asma varia de asmático para asmático e varia também ao longo do tempo em um mesmo indivíduo. Por isso, o tratamento da asma deve ser individualizado, isto é, o que serve para um asmático pode não ser o melhor tratamento para outro. Ou um mesmo tratamento pode ter sua dose modificada conforme a necessidade. Por isso, o tratamento da asma deve ser orientado pelo seu médico.
A maioria dos pacientes com asma é tratada com dois tipos de medicação: (1) medicação chamada controladora ou de manutenção que serve para prevenir o aparecimento dos sintomas e evitar as crises de asma e, (2) medicação de alívio ou de resgate que serve para aliviar os sintomas quando houver piora da asma.
As medicações controladoras reduzem a inflamação dos brônquios. As principais medicações controladoras são os corticoides inalados isolados ou em associação com uma droga broncodilatadora de ação prolongada. As medicações controladoras diminuem o risco de crises de asma e evitam a perda futura da capacidade respiratória. O uso correto da medicação controladora diminui muito ou até elimina a necessidade da medicação de alívio.
A maioria dos pacientes com asma é tratada com dois tipos de medicação: (1) medicação chamada controladora ou de manutenção que serve para prevenir o aparecimento dos sintomas e evitar as crises de asma e, (2) medicação de alívio ou de resgate que serve para aliviar os sintomas quando houver piora da asma.
As medicações controladoras reduzem a inflamação dos brônquios. As principais medicações controladoras são os corticoides inalados isolados ou em associação com uma droga broncodilatadora de ação prolongada. As medicações controladoras diminuem o risco de crises de asma e evitam a perda futura da capacidade respiratória. O uso correto da medicação controladora diminui muito ou até elimina a necessidade da medicação de alívio.
Como é a vida do asmático?
A maioria dos asmáticos pode ter uma vida normal, exatamente igual a de pessoas da mesma idade que são saudáveis e não têm asma. Além disso, a grande maioria dos asmáticos não precisa se privar de nada. Para tanto, basta apenas seguir algumas regras:
– evitar o contato com gatilhos como poeiras, fumaças do cigarro, pelo de animais, mofo, pólens, poluentes no trabalho etc.
– usar diariamente a medicação controladora
– consultar periodicamente seu médico
– evitar o contato com gatilhos como poeiras, fumaças do cigarro, pelo de animais, mofo, pólens, poluentes no trabalho etc.
– usar diariamente a medicação controladora
– consultar periodicamente seu médico
O que são bombinhas?
Bombinha é a maneira que as pessoas chamam todas as medicações inalatórias usadas no tratamento da asma. Esse nome vem dos primeiros dispositivos que surgiram e ainda existem. Na verdade, bombinha quer dizer o recipiente que é utilizado para armazenar os diferentes tipos de remédios (broncodilatadores e corticóides inalatórios). Hoje existem dispositivos com medicação na forma líquida (aerossol) e em pó. Uma mesma substância pode vir sob aerossol ou sob pó. Os médicos preferem usar o termo dispositivo porque retira a ideia de que o remédio é ruim (bomba). Também faz o paciente entender melhor que dispositivo é a maneira como o medicamento será aplicado, tipo comprimido ou supositório. Dentro dele pode vir qualquer tipo de tratamento para a asma.
As bombinhas viciam?
Não. Nunca. Essa é a ideia errada mais comum entre asmáticos. Imagine uma pessoa com meningite e febre de 40 graus centígrados. A pessoa usa um remédio para baixar a febre, como dipirona ou paracetamol. Depois de algumas horas, a febre volta a subir e o paciente usa outra vez o antitérmico. Se ele não for ao médico para tratar a meningite com antibióticos, ficará usando remédios para baixar a febre muitas vezes ao dia. Isso significa que ficou viciado em dipirona ou paracetamol? Não. Significa que usou um remédio que nunca serviu para tratar meningite. Só para melhorar a febre. O mesmo ocorre com os dispositivos que têm broncodilatadores de curta ação também chamados de medicação de resgate. O paciente ao invés de tratar a asma, fica usando apenas uma substância para aliviar a falta de ar. Como usa muitas vezes, parece que está viciado.
Além disso, o tratamento da asma deve ser contínuo, pois quando se pára com o tratamento a asma volta. O tratamento com medicações controladoras da asma também é inalado. Esses remédios não curam a asma mas controlam muito bem, assim como hipertensão arterial e diabetes. Se você tomasse um comprimido todo dia para controlar a pressão ou o açúcar, acharia que está viciado nesses remédios?
Além disso, o tratamento da asma deve ser contínuo, pois quando se pára com o tratamento a asma volta. O tratamento com medicações controladoras da asma também é inalado. Esses remédios não curam a asma mas controlam muito bem, assim como hipertensão arterial e diabetes. Se você tomasse um comprimido todo dia para controlar a pressão ou o açúcar, acharia que está viciado nesses remédios?
Bombinhas fazem mal para o coração?
Não. Quando surgiram os primeiros remédios broncodilatadores para asma, eram substâncias que tinham como efeito colateral aceleração do coração (taquicardia). A sensação era bem desconfortável e as pessoas começaram a achar que o remédio atacava o coração. Com as novas e melhores drogas broncodilatadoras e os novos e melhores dispositivos, esse efeito foi desaparecendo. Algumas pessoas ainda têm a sensação de palpitação mas quando isso acontece é porque provavelmente estão inalando os remédios com a técnica errada. Ou porque estão usando na dose errada. Se você engolir 25 comprimidos de dipirona ou paracetamol, vai passar mal e ter muitos efeitos colaterais. Isso não significa que estes remédios fazem mal: você é que usou na dose errada!
O que faz muito mal para o coração é falta de oxigênio. E uma asma não controlada e em crise causa exatamente essa dificuldade de entregar oxigênio para o coração funcionar. Portanto, as medicações inalatórias para controle da asma são – ao contrário – amigas do coração!
O que faz muito mal para o coração é falta de oxigênio. E uma asma não controlada e em crise causa exatamente essa dificuldade de entregar oxigênio para o coração funcionar. Portanto, as medicações inalatórias para controle da asma são – ao contrário – amigas do coração!
Corticoide inalado é perigoso ou faz mal?
Não. Os corticoides inalados são as medicações mais importantes para o tratamento da asma. Exatamente por serem inalados, são corticóides mais modernos e potentes, que podem ser usados em doses muito pequenas. Nessas doses os corticoides inalados são seguros para ser usados em crianças, adultos, gestantes, diabéticos, enfim, quando forem necessários.
O medo dos corticoides vem da ideia dos corticoides ingeridos ou injetados que precisam de doses elevadas para fazer seus efeitos e por isso podem, dependendo da dose e do tempo de uso, ter efeitos colaterais diversos entre os quais o aumento de peso. Isso não acontece com as doses usuais de corticoides inalados.
Os efeitos colaterais mais comuns dos corticoides inalados são locais e, em geral, podem ser prevenidos enxaguando a boca com água após o uso da medicação, gargarejando bem e não engolindo essa água (ou seja, cuspindo a água). Os efeitos locais dos corticoides inalados são rouquidão, pigarro e monilíase oral (sapinho).
O medo dos corticoides vem da ideia dos corticoides ingeridos ou injetados que precisam de doses elevadas para fazer seus efeitos e por isso podem, dependendo da dose e do tempo de uso, ter efeitos colaterais diversos entre os quais o aumento de peso. Isso não acontece com as doses usuais de corticoides inalados.
Os efeitos colaterais mais comuns dos corticoides inalados são locais e, em geral, podem ser prevenidos enxaguando a boca com água após o uso da medicação, gargarejando bem e não engolindo essa água (ou seja, cuspindo a água). Os efeitos locais dos corticoides inalados são rouquidão, pigarro e monilíase oral (sapinho).
Agende sua consulta pelo site clicando aqui ou pelo telefone (51)3214.8000 (de segunda a sábado, das 7h às 20h, e nos feriados das 7h às 19h. Nos domingos não há atendimento).